O Karatê-do teve suas origens na Ilha de Okinawa, através de muitos Mestres de Naha-te (cidade de Naha), Shuri-te (cidade de Shuri) e Tomari-te (cidade de Tomari) (Artes Marciais típicas da Ilha) que imigraram à China em busca de novos conhecimentos. Lá encontraram o Boxe Chinês (conhecido de forma geral como Kenpo), esta Arte Marcial chinesa fora criada pelos Monges Budistas (em especial o Monge Bodhy Dharma), pela necessidade de desenvolver uma forma de defesa para combater os ataques de assaltantes e criminosos. Desarmados, criaram então alguns movimentos de defesa e ataque, baseados em sua maioria, em movimentos de animais e insetos.
O Karate se popularizou em todo o Japão por volta de 1920, quando alguns mestres foram convidados pelo Imperador (após uma demonstração em Okinawa) a lecionar a arte do Karate nas Universidades. Sendo então incorporado às tradicionais artes marciais japonesas e seguindo o sistema de filosofia do Budo (Caminho Marcial) adotando a partícula “Do” no final, como o Judo, Kendo, Aikido, Kyudo, Iaido, etc.
Existem também os estilos tradicionais de Karate-do:
- Shotokan-ryu criado pelo Mestre Gishin Funakoshi
- Wado-ryu criado pelo Mestre Hironori Otsuka
- Shorin-ryu criado pelo Mestre Chochin Shibana
- Shito-ryu criado pelo Mestre Kenwa Mabuni
autor: Akira Saito – 4º grau de karatê, representante do estilo Shizuoka Goju-ryu no Brasil, técnico da Seleção Paulista e auxiliar técnico e treinador da Seleção Brasileira de Karatê, campeão paulista, brasileiro e sul-americano, tetracampeão da província de Shizuoka, no Japão. Mantém treinamento de kendô, Iaidô, kobudô, bojutsu, shibu e shodô.)
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